Após restauração, capela tombada de quase 300 anos é reaberta em Sabará
Capela de Santo Antônio do Pompéu, em Sabará, passou por sete meses de obras financiadas com recursos da AngloGold Ashanti.
Igreja do século XVIII passou por sete meses de obras financiadas com recursos da AngloGold Ashanti
A Capela de Santo Antônio do Pompéu, em Sabará, voltou a abrir suas portas à comunidade no último dia 26 de julho, após sete meses de restauração.
Com quase 300 anos de história, a igreja, que guarda elementos do barroco mineiro e é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), passou por obras para revitalização do telhado, dos elementos artísticos e de todo o conjunto arquitetônico do espaço.
As intervenções tiveram início em janeiro e foram realizadas com recursos da Plataforma Semente, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a AngloGold Ashanti e o Ministério Público de Minas Gerais, com apoio da Arquidiocese de Belo Horizonte e da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Pompéu (Amap). O investimento foi de R$ 850 mil.
A capela está localizada no Bairro Pompéu, um dos mais antigos de Sabará e, apesar de não se saber a data correta de construção, há registros de batismos que datam de 1.731, ou seja, há quase três séculos. Erguida na época em que a cidade ainda era um arraial, a igreja é feita de madeira e taipa, com planta composta por dois retângulos, o primeiro formando a nave, e o segundo, transversal, contendo a capela‐mor e as sacristias laterais. A obra de restauração foi feita pelas empresas Conservare e Restaurare.
AMOR NO PROCESSO DE RESTAURAÇÃO
“Na época da assinatura do TAC, nós incentivamos a Amap a inscrever o projeto de restauração da capela no Programa Minas Para Sempre, que é realizado por meio dos recursos da Plataforma Semente, do MPMG. Apoiar essa obra revela o quão importante o patrimônio religioso e cultural de Sabará é para a AngloGold Ashanti. Também nos faz seguir no caminho do fortalecimento dos territórios onde atuamos, deixando assim um legado positivo para essas comunidades”, afirma Fernando Cláudio, gerente sênior de Comunicação, Comunidades e Relacionamento Institucional da empresa.
A presidente da Amap, Juliana de Oliveira, fala com amor sobre a entrega da obra. “É uma bênção para toda a comunidade de Pompéu e de Sabará ver a capela restaurada. Ela faz parte da história deste lugar e da vida das pessoas e tem um valor afetivo enorme para todos nós”, disse.
Segundo ela, a população do bairro acompanhava o dia a dia da obra e estava ansiosa para vê-la concluída. “O senhor Aristóteles Inácio da Costa, que tem mais de 80 anos de idade e é morador de Pompéu há mais de 60 anos, vinha ‘fiscalizar a obra’ todo dia. E a senhora Neuza Rosa Andrade, diariamente às 15h40, levava uma garrafinha de café para o pessoal da obra. Ela fez isso durante sete meses. Tudo isso é manifestação do amor que os moradores têm pela capela”, contou Juliana, que, enquanto faz a prestação de contas da obra, já pensa no futuro. “Após a conferência dos dados, vamos fazer outro projeto de restauração da parte externa da igreja e para instalação do projeto de incêndio”, adiantou.
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